Ficou mundialmente conhecido o seu relacionamento com Frida Kahlo, mas foram diversos os seus relacionamentos, mesmo com Frida o seu relacionamento foi conturbado, tendo se separado e junto várias vezes com a pintora.
Mas falando do que realmente interessa, das obras, foram várias as obras míticas que o pintor nos deixou. Influenciadas pelos gostos políticos de Rivera, que era um marxista convicto que acolheu Trotsky após a sua expulsão da União Soviética, as suas obras dão grande ênfase à componente social que se reflecte nos seus morais, que procuram mostrar a desigualdade entre ricos e pobres que era um problema central na sociedade de então. Acreditava que somente o mural poderia redimir artisticamente um povo escravizado e algumas das suas maiores obras retratam essa ideia, tais como, O carregador de flores, A epopeia do povo Mexicano, Vendedora de Flores ou A unidade Panamericana.
Mas a genialidade que vos quero deixar é uma das suas maiores obras, O Homem controlador do Universo. Esta obra foi iniciada em 1933 para a família Rockefeller em Nova Yorque, mas não chegou a ser concluída por ter presente na sua imagem a personagem do fundador da União Soviética, Lenin. Após discussão com a família, Rivera decide não retirar o Lenin, símbolo do socialismo do mural e é afastado do projecto. Após o sucedido, volta para o México para concluir o mesmo mural na sua cidade, México, com um tamanho menor no palácio de Belas Artes.
O homem controlador do Universo |
O painel da esquerda mostra o efeito da sociedade capitalista através da representação de Charles Darwin aludindo à ciência, em contraste com a escultura em pedra que simboliza a religião e as cenas da luta de classes e da guerra.
O painel da direita representa o mundo socialista através das figuras de Vladimir Lênin, Karl Marx, Leon Trotsky e Friederich Engels, bem como a representação do Exército Vermelho e a união da classe trabalhadora, representada pelos trabalhadores na Praça Vermelha.
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