Esta manhã, ás 7.50 h
Milhares caminhavam à pressa para não se atrasarem para o trabalho
No Porto, em Lisboa, enfim, em todas as cidades do mundo
As formigas começaram a aparecer
Como se de açucar se tivesse tratado
Algumas já desde tenra hora, ainda o sol estava tapado
Outras ainda, no seu recanto guardado
Mas a maior parte, já a essa hora estava a correr
De modo a evitar o trânsito e sofrer
Um corte no salário
Assim seguia o carreiro
Num adagio pianíssimo
Acorda, corre, e trabalha com intuito de ganhar dinheiro
Mesmo que no fim acabe por sobrar pouquíssimo
Repete tudo outra vez
Toda a semana, todo mês
Também todo o ano inteiro
Como se voltasse a ser o primeiro
Esquece o monótono casuísmo
Recolhendo-se na casinha
Mas já é tarde de mais
A sociedade está perdida
Não sabe pra onde caminha
E a formiga continua sozinha
No Porto, em Lisboa, enfim, em todas as cidades do mundo
As formigas começaram a aparecer
Como se de açucar se tivesse tratado
Algumas já desde tenra hora, ainda o sol estava tapado
Outras ainda, no seu recanto guardado
Mas a maior parte, já a essa hora estava a correr
De modo a evitar o trânsito e sofrer
Um corte no salário
Assim seguia o carreiro
Num adagio pianíssimo
Acorda, corre, e trabalha com intuito de ganhar dinheiro
Mesmo que no fim acabe por sobrar pouquíssimo
Repete tudo outra vez
Toda a semana, todo mês
Também todo o ano inteiro
Como se voltasse a ser o primeiro
Esquece o monótono casuísmo
Recolhendo-se na casinha
Mas já é tarde de mais
A sociedade está perdida
Não sabe pra onde caminha
E a formiga continua sozinha
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