Desde o final da era Soviética que os Estados Unidos da América detêm uma hegemonia mundial sem contestação, ou melhor detinha, neste novo contexto mundial do século XXI, apareceu uma nova potência que quer reivindicar o estatuto que já lhe pertenceu, a China, que procura voltar a ser a mais influente nação no mundo.
O mundo há cerca de 50 anos era totalmente diferente do que vivemos actualmente, ainda não havia telemóveis, internet ou carros eléctricos e o principal medo que ocidente enfrentava era o perigo Soviético. A China era um país pobre, em que a taxa de analfabetos afectava grande parte da população, o tecido industrial era reduzido, as infraestruturas inexistentes e a miséria afectava grande parte da população, mas tudo isto mudou com as reformas introduzidas ainda nos anos 70 e que em pouco mais de 40 anos puseram a China como a segunda maior economia mundial.
Agora que o primeiro lugar está a uma questão de meses, a China procura outro tipo de hegemonia, uma hegemonia que além de comercial, também passará por uma hegemonia tecnológica e social. Para isso têm implementado um sistema em todo diferente do Americano, em vez de guerras partem para zonas remotas estabelecendo trocas comerciais e estratégicas, não ferem, não matam, criam amizades, mas como os nossos amigos yankes sugam os recursos dos mais pobres.
É uma estratégia eficiente, não alimentam ódios, constroem cidades em África, bases no Índico, ilhas no Mar da China e até compram empresas estatais ocidentais que nunca privatizariam, fazendo desta estratégia a base do sucesso para a «chinesização» do mundo que se verifica a um ritmo alarmante, fazendo com que uma era esteja prestes a acabar em detrimento desta nova era.
Sem dúvida que o futuro terá marca chinesa e sem dúvida que será menos sangrenta que esta era que está prestes a acabar, mas não se deve deixar de pensar que esta não passará de uma nova forma de imperialismo, e como tal, o futuro sempre repetirá o passado.
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